EDUCAI AS CRIANÇAS (NA ÉTICA) E NÃO
SERÁ PRECISO PUNIR OS HOMENS - (Pitágoras) |
Porquê devemos Ensinar ÉTICA?
A Ética
é tão vital para as pessoas quanto o alimento, a higiene
a religiosidade, a socialização e a educação,
que engendram o crescimento humano e social. “Ela é a fonte involuntária pela qual se legitima a condição humana que
vive e se mantém prospectiva na terra, [...] na representação dos preceitos de um
Ser Sobrenatural que expõem suas propostas de ‘valores’, mesmo que o ser humano
não queira admitir sua existência”. (Espinoza). Logo, a “Ética” está para o
ateu, o cético, o nihilista, o narcisista, o maniqueísta, o materialista
e, tantos outros, que negam a existência de Deus; quando ela lhes garante o juízo pelo qual possam manter-se em postura de negação.
Evidente que o
atomismo, na Razão idealista nega a existência de um Ser Supremo, em forma de proposta do ‘idealismo humano’, escondido
na “Dialética”, que permite falsos axiomas que negam o sentido dos “[...] apriorismos
Absolutos”. (Kant).
Ética ou Dialética? Vimos que a Dialética necessita materializar valores
no pensamento humano (ente formal e Ideal
- Hegel), contrapondo-se à Ética, (ente
informal e Real - Kant). Assim, Dialética nega as concepções espirituais e a crença
em Deus. Nega que a Ética tem origem nos Arameus, quando dela falou
Aristóteles, ao retornar de sua missão de preceptor de Alexandre (343/42), Rei da Macedônia.
De volta à Grécia, Aristóteles
demarcou a Ética, chamando-a de Arethé,
a partir da etimologia da palavra “Ark = Aramaico + Ethós, com o
sufixo de Éth”= Leis de Deus, presentes em fundamentos védicos, que
evoluíram desde o Zoroastrismo indo-ariano, (Séc. VI a.C.), também conhecido
como ‘monoteísmo ético meso-Caldeu’. Assim, com base nos axiomas espirituais, Abrão (patriarca dos Hebreus) demarcou a
presença de “Deus I’WEH”, chamando-o de Eth-Adonay.
Tanto Aristóteles em (Ar-Éth),
quanto Abrão mesopotâmico em (Eth-Adonay)’ demarcam os axiomas de regulação humana
que parte de Deus para manter a ordem e a paz social. Nas concepções de Aristóteles,
frontalmente Ética com preceitos
sobrenaturais contradiz à Dialética com preceitos naturais e físicos, quando
os próprios gregos suplantaram seus velhos conceito “Nômos”, (normativas) que até então vinham sendo considerados os mais
nobres princípios de regulação social, dados pela deusa Nêmesis - (símbolo da Justiça).
Em síntese, após
Aristóteles, “Ética” vem representar o conhecimento dos axiomas metafísicos e
espirituais que, em todos os tempos representaram a “Lei de Deus” enquanto fonte
de toda boa vontade humana. (Espinoza). Dialética vem representar a convenção
humana que nunca se esgota - (retro-discussão antitética).
Enfim: duvidar do que
propomos é falta de lucidez e inteligência, é loucura...é duvidar da existência de Deus. É propor Ética de
forma subversiva !!!!
Esta analogia nos
leva à suprema convicção de que, ensinar Ética significa o ‘ensino de axiomas com base em pétreos valores
sobrenaturais’, que vem beneficiar ambas as concepções, (atomistas e estoicistas),
já que todos os homens nasceram para aprender a andar, alimentar-se,
banhar-se, socializar-se, religar-se e aprender-a-aprender’
e, neste estigma de incapacidade própria, oportuniza a necessidade de “ensinar Ética”, cabendo à Pedagogia
tal proposta.
Disse o
grego Aristóteles – (pai da Ética):
“[...] a Virtude (Ar-ethé) consiste
entre dois extremos e, propor ao Homem alcançar essa Virtude é a meta mais sublime
de um Pedagogo”. (Ética
a Nicômaco).
As palavras
do sábio Salomão (rei Hebreu) recomendam:
“[...] ensine a criança no caminho em que
deve andar e, chegando até a velhice, não se desviará dele”. (Pv. 22:6).
Em anexo oferecemos à comunidade escolar a
oportunidade do “Ensino de valores”, baseado nos axiomas sobrenaturais, frente
ao apelo da nova geração, com referenciais que tragam mais clareza, em
detrimento da usura, da permissividade e da licenciosidade, que promovem o relativismo
existencial, em plena era de ‘pós-modernidade’.
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©Termo dativo de uso:
Na condição de educador, coloco à disposição
da comunidade escolar, esta simples “planilha de aulas” dividido em vários capítulos, para servir de inspiração
na árdua missiva de ensinar Ética, em especial aos que se empenham no exaurido
espaço/tempo do Ensino Fundamental.
Atenciosamente
!