terça-feira, 27 de outubro de 2015


EDUCAI AS CRIANÇAS (NA ÉTICA) E NÃO 
SERÁ PRECISO PUNIR OS HOMENS - (Pitágoras)


Porquê devemos Ensinar ÉTICA?
A Ética é tão vital para as pessoas quanto o alimento, a higiene a religiosidade, a socialização e a educação, que engendram o crescimento humano e social. “Ela é a fonte involuntária pela qual se legitima a condição humana que vive e se mantém prospectiva na terra, [...] na representação dos preceitos de um Ser Sobrenatural que expõem suas propostas de ‘valores’, mesmo que o ser humano não queira admitir sua existência”. (Espinoza). Logo, a “Ética” está para o ateu, o cético, o nihilista, o narcisista, o maniqueísta, o materialista e, tantos outros, que negam a existência de Deus; quando ela lhes garante o juízo pelo qual possam manter-se em postura de negação.
Evidente que o atomismo, na Razão idealista nega a existência de um Ser Supremo, em forma de proposta do ‘idealismo humano’, escondido na “Dialética”, que permite falsos axiomas que negam o sentido dos “[...] apriorismos Absolutos”. (Kant).
Ética ou Dialética? Vimos que a Dialética necessita materializar valores no pensamento humano (ente formal e Ideal - Hegel), contrapondo-se à Ética, (ente informal e Real - Kant). Assim, Dialética nega as concepções espirituais e a crença em Deus. Nega que a Ética tem origem nos Arameus, quando dela falou Aristóteles, ao retornar de sua missão de preceptor de Alexandre (343/42), Rei da Macedônia.
De volta à Grécia, Aristóteles demarcou a Ética, chamando-a de Arethé, a partir da etimologia da palavra “Ark = Aramaico + Ethós, com o sufixo de Éth”= Leis de Deus, presentes em fundamentos védicos, que evoluíram desde o Zoroastrismo indo-ariano, (Séc. VI a.C.), também conhecido como ‘monoteísmo ético meso-Caldeu’. Assim, com base nos axiomas espirituais, Abrão (patriarca dos Hebreus) demarcou a presença de “Deus I’WEH”, chamando-o de Eth-Adonay.
Tanto Aristóteles em (Ar-Éth), quanto Abrão mesopotâmico em (Eth-Adonay)’ demarcam os axiomas de regulação humana que parte de Deus para manter a ordem e a paz social. Nas concepções de Aristóteles, frontalmente Ética com preceitos sobrenaturais contradiz à Dialética com preceitos naturais e físicos, quando os próprios gregos suplantaram seus velhos conceito “Nômos”, (normativas) que até então vinham sendo considerados os mais nobres princípios de regulação social, dados pela deusa Nêmesis - (símbolo da Justiça).
Em síntese, após Aristóteles, “Ética” vem representar o conhecimento dos axiomas metafísicos e espirituais que, em todos os tempos representaram a “Lei de Deus” enquanto fonte de toda boa vontade humana. (Espinoza). Dialética vem representar a convenção humana que nunca se esgota - (retro-discussão antitética).
Enfim: duvidar do que propomos é falta de lucidez e inteligência, é loucura...é duvidar da existência de Deus. É propor Ética de forma subversiva !!!!
Esta analogia nos leva à suprema convicção de que, ensinar Ética significa o ‘ensino de axiomas com base em pétreos valores sobrenaturais’, que vem beneficiar ambas as concepções, (atomistas e estoicistas), já que todos os homens nasceram para aprender a andar, alimentar-se, banhar-se, socializar-se, religar-se e aprender-a-aprender’ e, neste estigma de incapacidade própria, oportuniza a necessidade de “ensinar Ética”, cabendo à Pedagogia tal proposta.

Disse o grego Aristóteles – (pai da Ética):
“[...] a Virtude (Ar-ethé) consiste entre dois extremos e, propor ao Homem alcançar essa Virtude é a meta mais sublime de um Pedagogo”. (Ética a Nicômaco).

As palavras do sábio Salomão (rei Hebreu) recomendam:
“[...] ensine a criança no caminho em que deve andar e, chegando até a velhice, não se desviará dele”. (Pv. 22:6).

Em anexo oferecemos à comunidade escolar a oportunidade do “Ensino de valores”, baseado nos axiomas sobrenaturais, frente ao apelo da nova geração, com referenciais que tragam mais clareza, em detrimento da usura, da permissividade e da licenciosidade, que promovem o relativismo existencial, em plena era de ‘pós-modernidade’.

©Termo dativo de uso:
Na condição de educador, coloco à disposição da comunidade escolar, esta simples “planilha de aulas” dividido em vários capítulos, para servir de inspiração na árdua missiva de ensinar Ética, em especial aos que se empenham no exaurido espaço/tempo do Ensino Fundamental.

   Atenciosamente !

Prof.  Dr. Elson Glücksberg  -  elsonglcks@gmail.com